Edição e diagramação

Edição e diagramação

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Jesus disse-lhe

Lc 9, 51 –62

"Aproximando-se o tempo em que Jesus devia ser arrebatado deste mundo, ele resolveu dirigir-se a Jerusalém. Enviou diante de si mensageiros que, tendo partido, entraram em uma povoação dos samaritanos para lhe arranjar pousada. Mas não o receberam, por ele dar mostras de que ia para Jerusalém.
Vendo isto, Tiago e João disseram: Senhor, queres que mandemos que desça fogo do céu e os consuma?
Jesus voltou-se e repreendeu-os severamente. Não sabeis de que espírito sois animados. O Filho do Homem não veio para perder as vidas dos homens, mas para salvá-las.  Foram então para outra povoação.
Enquanto caminhavam, um homem lhe disse: Senhor, seguir-te-ei para onde quer que vás.
Jesus replicou-lhe: As raposas têm covas e as aves do céu, ninhos, mas o Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça.
A outro disse: Segue-me. Mas ele pediu: Senhor, permite-me ir primeiro enterrar meu pai.
Mas Jesus disse-lhe: Deixa que os mortos enterrem seus mortos; tu, porém, vai e anuncia o Reino de Deus.
Um outro ainda lhe falou: Senhor, seguir-te-ei, mas permite primeiro que me despeça dos que estão em casa.
Mas Jesus disse-lhe: Aquele que põe a mão no arado e olha para trás, não é apto para o Reino de Deus".

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Apocalipse: Quem vai e quem fica?


Al Gerrimá Keroma, um espírito interno.
...e já há tão pouca coisa a discutir, que só falta mesmo começarmos a fazer.
“Cada qual se creou ao se fundir de partes distintas do Kosmos, e cada qual, por sua fusão e experiência é único na existência.”


Muitos terapeutas, médiuns e místicos, têm recebido mensagens, que chovem das alturas, sobre os mais diversos assuntos.
Entre as mensagens mais difundidas estão as que ressaltam passarmos, a humanidade e o planeta, por um momento de transição drástico. (Já que tudo em a natureza é transição). Neste momento em particular os processos se aceleram, e essa velocidade ampliada, transforma a transição normal em “Transformação”.
A outra mais difundida, é que esta havendo, junto com a transformação, uma separação de seres, os que serão levados a outros planetas e/ou dimensões, e os que permanecerão no orbe terrestre.
Fala-se em alteração de freqüências mentais e dimensionais. Mas, vê-se entre espíritas e místicos uma preocupação quanto a sua posição na escala evolutiva. Muitos são os que temem regredir à planetas inferiores. Muitos serão transportados a planetas em que se usa arco e flecha.
A preocupação maior em parecer bom, ocupando o espaço para a necessidade de fazer o bem, denota, por parte do espiritualista, a necessidade de parecer credor de honras.
Enquanto favelas e mendigos estiverem desamparados, é por que espiritualista mesmo tem muito pouco.
Enquanto existir um com fome, há um egoísta.
Enquanto o egoísmo ditar as normas e as regras do convívio social, não teremos um mundo novo, uma nova era com novos seres humanos.
Quando um espiritualista se desvia de uma conversação terapêutica ou filosófica com outro espiritualista, é por que o primeiro tem divergências ideológicas, e prefere não as por em discussão.
Muitos dos que se dizem espiritualistas ainda estão atrelados a matéria, outros são meros seguidores pragmáticos de um sistema espiritual-religioso, outros ainda querem ser líderes de ordens e grupos, outros ainda prometem proteger do mal e curar e salvar a pessoa de ter que voltar a um planeta pior que esse. Citam versículos e pedem que as pessoas orem cada vez mais.
Mas, o mal está na falta de atitude, na não mudança integral do pensamento e do julgamento.
Oramos e meditamos muito, mas agimos mal.
Dizem os Seres extra dimensionais, que o número dos que pensam no bem e auxiliam, tem se multiplicado no planeta.
A questão aqui é, porque místicos e espiritualistas divergem entre si sobre questões ideológicas.
Vejamos: Eu sou eterno, Tu és eterno, Ele é eterno...
Não sei qual é a discussão.
Se for por amor não pode haver discórdia.
Se for para o bem não há o que discutir.

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Comentário no blog: A árvore do bem e do mal (?)


Blogger Giovanni Alecrim disse...
Aqui caímos numa discussão antiga da teologia cristã: Deus criou o mal? Como teólogo, mais liberal que conservador, preciso dizer-te, caro Antenor Emerich, que esta questão, que já dividiu Igrejas e provocou muita briga, não se encontra fechada. Aliás, este é um dos mistérios da teologia que a torna, para mim, fascinante: preciso fechar questão em tudo? No caso da "da árvore do conhecimento do bem e do mal" (Livro da Gênesis 2.17) é preciso ver aqui a soberania do criador a ponto de dar aos seres criados dotados de discernimento a possibilidade de amar ou não seu criador. Deus não criou marionetes, criou seres pensantes, que pela razão e pela fé, somados, são "irresistivelmente atraídos" ao criador. Creio que, mais que arrumar um culpado pela queda, temos que ter a consciência que a queda está em nós, todos cometemos atos reprováveis aos demais humanos. Como lidamos com o mal que há em nós? Eu foco na pessoa de Jesus, o Cristo, para que por ele, seu exemplo de vida e sacrifício vicário, eu encontre uma vida melhor, uma vida aprovada perante o criador e que não precisa de propaganda perante os demais humanos, ela é vista e sentida. Sou perfeito? Não, nem tenho essa pretensão, apenas sei o caminho que devo seguir, mas como disse São Paulo em sua carta aos Romanos: "Porque não faço o bem que prefiro, mas o mal que não quero, esse faço." Portanto, luto contra o mal que não quero, para que eu consiga fazer o bem. Onde está essa árvore? Em mim? Em você? Ou no próximo? Eu creio que ela está em mim, e me convida todo dia a comer seu fruto. Se eu como ou não, é responsabilidade minha.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

A árvore do bem e do Mal (?)


(Filosfia Mística) 

As quatro estações
Então, na cultura Judaico-greco-cristã, há um Deus Jeova, que Creou tudo e de tudo o que creou creou um paraíso de delícias e o homem e a mulher que ali viveriam tranqüilos e felizes pela eternidade.
Desde, que, não tocassem em duas coisas. Na árvore do conhecimento do bem e do mal e na  árvore da vida.
Mas no Paraíso, haveria Deus, por que tipo de necessidade, plantar uma árvore que contivesse, o mal?
Chega a ser tolo!
Se creou Deus o bem e o mal, o mal tem um papel na história. Sem julgamentos ou objeções. Até por que o mal é um conceito e/ou um preconceito, não de forun definidos ainda.

Cinismo e Cínico


   Logo que passei a entender o paraíso me questionei de Deus.
   Logo questionando Deus, estranhei que na perfeição da creação divina incluísse uma serpente cínica. Responsabilizada pela queda do homem e da mulher às paragens da dor e sofrimento.
   Cá estamos. Expulsos do paraíso por uma serpente.
   Dentro das bases de Psico-analise profunda, o paraíso se refere  a mente a aos arquétipos da mente individual e coletiva. Adão e Eva seriam representações de Ânimos e Anima elementos energéticos que constituem a psique humana.
   Estão ainda em posição de destaque dentro da gênese,  as árvores do conhecimento bem e do mal e a árvore da Vida.
   O Curioso é que entre essas árvores vivia uma serpente. Que se existe, fora obra do creador.
   Esta serpente é a primeira cena cínica da cultura Judaica, assumida depois pelos romanos e pelos gregos, outros povos que adoravam mitos, literalmente.
   Vários filósofos gregos versaram sobre o cinismo, mas em Roma se tornou a designação daquele que ostentava ser o que não era, e o tratavam “cinicamente” como o indivíduo fosse o que queria aparentar ser.
   Ou, “cinicamente” uma autoridade não era reconhecida e rejeitada por alguns senadores, mas que na presença da autoridade este opositor representava obediência, ocasião em que seus companheiros lhe dirigiam comentários, tais como: “És mesmo um cínico, disfarças teu ódio pelo Kaeser, que até nos convence que você o adora.”
   Modernamente, somos cínicos ao sabermos quem somos e fingirmos, sorrindo de canto de boca, que nos portamos de outra forma.
   O Cínico também sabe quando o outro não vai resistir uma provocação.
   A Serpente Cínica do Édem fez exatamente isso. Provocou a vaidade feminina, que cínica, usou seu charme para convencer Adão, despertando nele ambições de poder.
   Detalhe de suma importância: o Gênese não diz que tipo era a fruta, não dá nome.
   Sendo o Édem, uma das representações dos arquétipos da mente coletiva e individual, temos em nós todos, partes Anima e partes Ânimos, o conhecimento do bem do mal (a sabedoria) e a força da vida. E, além de todos os animais, uma serpente cínica rasteja atenta e desafiadora entre a vida, o conhecimento, o bem e o mal.
   Fica o pecado perdido entre ser autêntico ou ser cínico. Sem objeções ou julgamento. Por que, em verdade, a decisão é tua.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Tempus Continuum


Karma: divida de lesa evolução alheia.
Lesão: ferimento, ruptura, desfalque.
Evolução: Movimento continuo expansivo em modo quântico.
Alheio: Outrem.
Pena da Lesa: Restituir o malfeito.
Causa da Lesa: Egoísmo.
Reação: Ruptura do movimento contínuo expansivo do lesador.
Efeito: objetivos e evolução do lesador se tornam impossíveis.
Ação: Aceitar a ruptura de seu próprio movimento, e restaurar a harmonia que desarranjou.
Dharma: Retorno tranqüilo à conquista de seus objetivos e o retorno do movimento continuo expansivo.
Resultado: harmonia. Nirvana. Édem. Paraíso. Felicidade.

SER LIVRE (...não superior.)



quarta-feira, 22 de setembro de 2010

 A arte mística e o Místico - Parte II
Jacques Maritain, em sua publicação de 1946, em Distinguer pour Unir ou Les Degrés du Savoir, Paris, Desclée de Brouwer, 1946, 5.a edição, revista e aumentada, Capítulo Primeiro, pp 4-37, deixa evidente seu deslumbramento e admiração sagrada à metafísica, que, na condição de licença poética em louvor da ciência, podemos citar, e até assumir, como um testamento de honra em defesa da pesquisa metafísica.
Segue,
"A metafísica instala-nos no eterno e no absoluto, fazendo-nos passar do espetáculo das coisas ao conhecimento de razão (mais firme em si mesmo e mais seguro que as certezas matemáticas, conquanto menos ao nosso alcance), à ciência do invisível mundo das perfeições divinas decifradas em seus reflexos criados.
"A metafísica não é um meio, é um fim, um fruto, um bem honesto e deleitável, um saber de homem livre, o saber mais livre e mais naturalmente nobre, o ingresso nos ócios da grande atividade especulativa onde a inteligência respira a vontade, posta no cume das causas"

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

A arte mística e o Místico


A sabedoria mística não é beatitude 
(Jacques Maritai).

Na vida cósmica, o ente não pede respeito, porque respeito é atributo da sabedoria. O Sábio sabe a quem respeitar, e o respeita. O tolo quer obrigar aos outros que o respeitem. A autoridade, na consciência cósmica, é adquirida pelo trabalho, pela ciência, pela capacidade de iluminar. O sábio reconhece seu superior e considera uma dádiva divina encontrá-lo. E há que se dizer que o sábio sempre se encontra na hora certa, esta é a mística da sabedoria. A sabedoria vem da análise e pesquisa da mística. A mística não pode ser ensinada, somente aprendida. O sábio é, por sua natureza, místico. Mas o místico é apenas místico, não sábio.
Nos pesados silêncios, em contemplação nos profundos recônditos pouco iluminados de si mesmo, o místico se indaga, sisudo e ausente, sobre o que é agir com sabedoria. Qual é a verdade que liberta? O que é liberdade? Quando o ente decide que não é livre? Porque o ente muda sua opinião sobre o que é ser escravo?
As respostas mudam a cada incursão às cavernas, de parca luz amarelada, de sombras bruxuleantes provocadas pela tremulante chama da vela, esclarecendo o ego, aperfeiçoando o eu e fortalecendo o espírito.
O Místico (a partir de agora é substantivo próprio), tem confirmado que há algo além da capacidade de percepção dos nossos cinco sentidos. Da forma mesma em que o Místico é o zigoto do sábio, é também o resultado da transformação, por osmose que produz a mitose que se acumula em vez de dividir-se, a partir do cientista. A ciência se faz de questionamento e experiência. Daí surge a física, a filosofia e a metafísica (Daí o Místico). Para o místico esta é a “Trindade Cósmica”. Assim sendo o Místico se pergunta que outros sentidos pode haver além dos sentidos do corpo físico.

domingo, 12 de setembro de 2010

Cultura Mística - Menção Honrosa ao blog

http://coisasdecasados.blogspot.com/
Andréa Destefani

 Sexo: Feminino
 Signo astrológico: Virgem
 Local: Colombo : Paraná : Brasil

Escritora, publicitária, jornalista, filha de Yansã.

Recomendação de excelente leitura! Sempre...

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Percepção Mística Honrosa





[...]A partir deste ponto as relações serão legítimas, um realencontro, uma nova forma de compartilhar sem carências, sem cobranças, sem necessidades, sem ansiedades, sem urgências, sem faltas. Olhe para os olhos de sua criança interior e encante-se, aí está a sua cura emocional!

Rosa Barros



quarta-feira, 8 de setembro de 2010


A lei é o respeito
Essa é a lei!
Somos filhos do Kosmos, uma pluralidade singularizada. Infinitas diversidades que formam um todo eterno e infinito.
Não tente entender, não é possível.
Mas, eis ai a descrição do nosso útero. Vivemos no mesmo mistério em que fomos gerados. Sem fazer nenhum sentido: “EXISTIMOS!”.
Estamos aqui eu e você. Foi demais exigir fé em um mistério que não pode ser desvendado.
No Kosmos tudo é. Qual uma mão e seus dedos se movendo de forma harmônica em prol de um mesmo objetivo: pegar uma ferramenta ou acenar para alguém ao longe.
Quando falamos de infinito e de um princípio absurdo, excluímos de vez o substantivo morte. Não há conceito ou significado para tal termo. Não há termo. No movimento do Kosmos tudo se alia e se funde para formar novas tendências, e é o que há: tendências. Eternamente.
As almas, ainda no terreno da materialidade, que se comprazem por demais com os prazeres e seduções da matéria mais grosseira, não alcançam o conceito de eternidade, pela simples razão de não haver conceito para Eterno. Não conseguem entender também, que não há fronteira em nenhuma direção.
Assim, sem nenhum entendimento das leis do respeito e da abundância do Kosmos, almas imaturas temem passar por privações além de suas capacidades psíquicas de suportar uma privação, ou mesmo uma provação.
Para melhor viver, é melhor aprender a ser vivo, a estar vivo: SABER EXISTIR!
Ciente de que somos uma existência, e de que tudo está vivo! E tudo quer viver.
Cada qual se creou ao se fundir de partes distintas do Kosmos, e cada qual, por sua fusão e experiência é único na existência. Sabedor de sua própria dádiva, o SER encontra em cada manifestação do Kosmos uma oportunidade única a ser apreciada, vivenciada, sentida, saboreada, apreendida e respeitada como uma manifestação do Kosmos, que é.
Cada SER manifesto do Kosmos tem suas prioridades. As manifestações são diversificadas ao infinito, e atendem a infinitas tendências.
Pela Lei, do respeito, a única lei que há, o SER manifesta suas tendências, e cada um dos outros infinitos SERES manifestam as suas infinitas tendências.
O Respeito incondicional gera harmonia; na harmonia, a plenitude e abundância se manifestam naturalmente.
O Kosmos é ÊXITO, não acaso. Da Eternidade e o Infinito, o SER não pode entender o mistério, mas entende que é um mistério, e que é preciso respeitar.
(Al Gerrimá Keroma)



segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Crônicas do Mestre de Si mesmo



Kaos e Khronos 
(Antenor Emerich)

Ao redor da fogueira, os nove fitavam o fogo, em suas canecas de cerâmica de fina espessura e lisas, cobertas com cera de abelha, continha um chá com várias ervas que emanava um leve odor ácido, uma mistura que tranqüilizava os músculos e liberava o pensamento para ir mais longe.
Paku-Maru, desmontando a imagem do fogo, pensa no principio de tudo.
“No princípio tudo era Kaos que desgovernava. Porque Kaos é desgoverno. E no não-reino de Kaos não havia ordem e não havia vida. Mas, fumaça e fogo, e lava e lama fervente. Tudo derretia em magma e o metal em estado liquido, efervescia em cores flamejantes. E todas as cores fulguravam no reino de fogo e explosões, efeitos das vontades robustas de Kaos, que se admirava de ver tanta luz e calor, explosões coloridas com pingos de metal multicores e brilhantes.
“Kaos é a não forma, a não existência, a não evolução.
Por uma eternidade, o infinito queimou e explodiu, e por tanto tempo com tanta intensidade que Kaos acabou por juntar e gerar a partir si uma existência.
“Ao existir, a entidade se deu a conhecer por Khronos, Senhor da Realidade de suas formas e tempos. E Khronos deu início à existência, a organização, e ao gerar seu reino na existência, gerou a realidade, a ordem, e vida!
“Esfriou metais e construiu rochas. Condensou vapores e construiu sóis, separou água de vulcões, e terra de fogo, gerou mandalas de sois e planetas, de luas e cometas, de gases e lava, e tudo agora girava, como num bailado eterno e infinito. Os elementos se juntam e se abraçam, e se misturam e se fundem e geram mundos e sois além dos números e  em velocidade estonteante.
“Onde Kaos tentava provocar o não, Khronos estabelecia o sim, onde Kaos sentenciava a morte, Khronos determinava vida. Onde Kaos queria poder, Khronos disseminava liberdade.
“Da disputa entre Kaos e Khronos juntou energias além deles, faíscas expelidas dos combates passaram a demonstrar inteligência.
“E a vida assim se fez, entre a busca de Kaos de retornar ao primórdio do não governo, e o reinício de tudo o que tenta desestabelecer a ordem de Khronos.
“O Nascimento e a Morte de tudo o que existe é uma disputa sem vencedores, entre a entidade KAOS e a entidade KHRONOS.”
O silencio se fez pesado ao redor da fogueira, de alguma forma então, o fogo é reino de Kaos.
Elfir não se conteve, e atento, foi além da surpresa: -Como podes tu saber, os nomes de tais entidades, se é que elas existem?”

(to be continued)
Ofereço este conto à:
·         Rosa Barros por sua amizade e por seu blog místico e terapeutico: http://atoderefletir.blogspot.com
·         Adriana Magabeira por sua amizade e seu blog de Cultura Mística e Terapeutica:

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Amantes


A visão era de uma beleza inenarrável.
Andavam pelas areias quentes...
Suas vestes de cores carmim e branca tinham um brilho intenso,
e mexiam ao sabor dos ventos.
Os cabelos dela exalavam partículas de
uma doce fragrância. Os dele raios de luz.
Embelezavam a dura e árida paisagem.
Suas mãos se tocavam e tocavam as pequenas flores do lugar.
Calmamente passavam por entre as pessoas.
Doces presenças!
E de seus lábios emanavam palavras de amor.
Encantavam a todos!
Seus olhares eram penetrantes e sorridentes.
Sabiam o que diziam pois eram profundamente presentes.
Ela amava e era amada.
Seguia os passos de seu amado.
Se entreolhavam, se encontravam,
sem palavras.
Havia um profundo amor celebrado silenciosamente.
Se conheciam, se sentiam e se tocavam,
com apenas um olhar.
O olhar penetrande só daqueles que sabem amar.
Celebravam a vida, era sentida e compartilhada.
Viviam os momentos que a vida oferecia.
O agora, o ser e o viver!
Saiam pelas ruas, curavam doentes do corpo e da alma.
Se uniam para festejar a comunhão! Ó profunda união!
Suas sábias palavras ecoavam por todos os lugares,
curavam todos os males.
Ele e ela.
Ela e ele.
O encontro do belo, do poético e do profético!
Na ruelas, nos casebres, nas pastagens, nas feiras ou
embaixo de uma oliveira, falavam de amor.
Do amor que tudo pode, que tudo envolve e que tudo ama!
O amor que celebravam à luz das estrelas e dos raios de sol.
O amor dos amantes bem-aventurados!

Rosa Barros 
http://atoderefletir.blogspot.com
http:www.twitter.com/rmmbarros

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Terapia Espírito Livre


Efeitos da terapia

O efeito da terapia é conseqüência de um tratamento particular, o qual deve ser benéfico. Isto se torna verdade se o resultado era esperado, inesperado, ou ainda uma conseqüência involuntária do tratamento.
O que diferencia um efeito terapêutico de um efeito colateral é uma questão de natureza da situação em que um tratamento é utilizado e os objetivos do tratamento.)

(Al Gerrimá Keroma)

Terapia: Espírito Lívre!

A relação social

É preciso que se diferencie SER de RELAÇÃO SOCIAL.
O que o SER “é” não está exposto em sua relação com o externo.
Na relação social o SER age de acordo com as normas estabelecidas. Padrões de conduta estabelecidos para haver ordem na sociedade.
Tornou-se comum confundir o SER com seu modo social de agir. O próprio SER confunde a si com suas relações.
O SER É!
Tem preferências e repúdios, desenvolve inteligências e aprimora a si em um movimento infinito de evolução.
O autoconhecimento somente é possível após separar o SER da sua relação social.
A relação social é o resultado/efeito do SER.
O SER é inconsciente, e, vai, vagarosamente, despertando para a existência.
Uma espécie de construção da consciência. A medida que o SER acorda, constrói a própria consciência.
Nessa morosidade, sem compromisso urgente, está a perfeita plenitude da sabedoria. E poderia dizer DIVINA, se esta palavra não fosse tomada por acepção tão restrita e vulgar.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

A VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER


http://otomdaretorica.blogspot.com



O problema é a violência.
Niqab, aquele véu que deixa
apenas os olhos à mostra
Creio ainda que não adianta falar sobre a violência contra a mulher. Uma vez que creio ainda, que, quem bate em mulher não tem o salutar hábito de ler. E passa distante de blogs.
Pensemos nós, que pensamos, em como podemos auxiliar em uma maneira de eliminarmos de vez a violência do convívio social.
Como podemos auxiliar na busca da valorização do ser humano,  no respeito pela entidade humana ao seu lado.
Estamos, todos, em busca da mesma causa: paz e felicidade.
Mas ainda fazemos guerras, ainda jogamos bombas, ainda atiramos projéteis uns nos outros, ainda detestamos pessoas, ainda falamos mal de algumas, ainda mentimos, ainda somos infiéis, interesseiros, egoístas e temos medo de que os outros peguem tudo e nos deixem sem nada.
Este medo nos torna ávidos, mesquinhos e destituídos de compaixão. Uma defesa do EU sombrio que vive dentro de cada um de nós, uma vez que você não terá compaixão daquele que (acredita você), vai tomar o que é seu se puder. Então, você pega antes que alguém pegue, e não dá por que senão vai ficar sem.
Faz promessas que não cumpre. E diz ser fiel sem a intenção de sê-lo.
Cada um procurando sua própria grande satisfação. Em busca constante de divertimentos e distrações. Qualquer um que se interponha entre seu objetivo e você, é um inimigo, que você ira atacar e destruir, sem piedade, com as armas que tem a sua disposição.
Onde começa e onde acaba a 
violência contra a mulher?
Um tapa é uma violência física, a infidelidade e a mentira são violências morais, e, ao que tudo indica, muito mais doloridas, chegando às raias da tortura.
Meditemos acerca da violência. E pensemos se não somos também, como pensadores e formadores de opinião, responsáveis pela violência, se pela palavra, ou pela omissão da palavra, não terminamos por colaborar com a violência social?

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Conto Místico - A Morte do mestre

(O Mestre de Si Mesmo)

Movimento Eterno

Harmonia e equilíbrio
Renascimento e morte

Frente à cova, olhava no fundo, o mestre. Enrolado no manto sagrado, coberto de símbolos que representavam sua vida e sua fé. Entendia o sagrado do manto, e entendia o símbolo que estaria usando qualquer dias desses, igualmente estirado em uma cova rasa, se tanto. Poderia cair ao largo, e coisas que se movem no escuro sorrateiramente, o devorariam em pedaços.
Alguns parentes pranteavam a sepultura sem vida, enquanto pás esperavam o momento de cobrir a morte com terra.
Pupilo, no pé da cova, acredita que todos querem logo se livrar da visão da morte. Seguidores e admiradores, e outros que anelam suas curas a conversas com o Mestre, olham em silêncio.
O vento sopra nos bambus, arrastando folhas secas por sobre outras covas, pequenos muchões que se elevam dois palmos do chão. As montanhas azuis prenunciam que o outono será forte, um frio denso já baixa para a planície, à distância, a sombra da grande montanha fica a cada dia maior no pôr do sol. O lago abaixo na planície, que fica a meia montanha, o grande lago negro, faz mosaicos em tons rosa. Outros ascetas, companheiros do Mestre, começam a retirar os familiares lamuriosos.
Os coveiros iniciam seu trabalho. Devagar, e com algum respeito vão jogando pás de terra sobre o corpo. Pupilo permanece de pé, aos pés do Mestre. Toda a sua vida ouviu o mestre, conhecia cada pensamento e conceito que lhe foram ensinados como verdades irrefutáveis. A boca que libertava verdades se cala e será consumida pela terra. As habilidades medicinais e marciais do mestre, avalizavam sua fé e sua crença. Mas, embora muitos viessem buscar alívios para suas dores e aflições, nenhum está interessado nas verdades e descobertas da vida, conquistadas pelo mestre. Coisa que agora não faz mais nenhuma diferença, o mestre está morto. E ainda que haja vida para depois desta cova, eles ainda sofrem, estão vivos e sofrem.
A terra agora cobre o morto. O mestre lhe dava conselhos e lhe dizia o que fazer. O encontrara órfão e pequenino à beira da estrada e não o deixara mais. Levou-o pra casa e o tratou como a um filho, que, como asceta, jamais, poderia ter. Ensinou a ser forte, a suportar o difícil, a conhecer plantas que curam, a sonhar acordado, a saber que esta sonhando, e morrer e voltar da morte. Se havia mais verdades a dizer não disse por considerar Pupilo despreparado, por que parece que tudo foi dito, ou antes parecia, agora diante da cova e o corpo já coberto de terra, um vazio e uma ansiedade brotavam no seu peito e na sua mente. Um vazio que parecia forçar seu espaço esmagando contra uma parede invisível, as verdades que zelava sem descanso. Por que, no final de todas as verdades vem a morte. E essa é a angústia das gentes, não têm medo das dores, têm medo da morte. Os conceitos de Pupilo pareciam de desgrudar das paredes de sua mente e pareciam se chocar uns contra os outros, se despedaçando e colando com outros conceitos, formando idéias despedaçadas.
Por toda sua vida seguiu o mestre onde quer que ele fosse, não poderia segui-lo agora. Não agora. Agora teria que seguir sozinho. Sem mestre para seguir, ou para dizer aonde ir.
Os coveiros terminam seu trabalho. Olham para Pupilo, o único ao pé da cova, e vão sem dizer palavra. Sem mestre. A Morte era o fim do aprendiz e o nascimento do mestre. Considerava que era de si mesmo o mestre a partir de então.
Virou as costas para a cova e seguiu para o alojamento. Enquanto seus conceitos se despedaçam, sua mente parecia sorrir taciturnamente. A morte é a primeira e última grande lição na vida de um Homem.

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Metafísica da eternidade


 
_Estou vivo. Isto é tudo o que posso dizer com certeza. O demais que isso é passa-tempo da eternidade no infinito!
_ Ninguém tem nenhuma doença, estamos todos nos transformando! 
_A perfeição é a transformação constante. É a evolução no infinito! 
(O MSM) (O mestre de si mesmo)