Edição e diagramação

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quarta-feira, 1 de abril de 2015

Mestre de si mesmo ( zen - mente - lago )

O ser que quer ser livre e sábio, deve antes buscar dominar sua mente.  Este domínio não se dá pela força, coerção ou negociações.
Dá-se pelo conhecimento da formação da mente.
E de tudo o que a compõe.
Uma vez consciente, buscar a harmonia de todos os componentes.
Esta harmonia gera na mente um estado lúcido e impávido.
Muito diferente de tranquilo, calmo ou em paz. (Coisa que somente se encontra nas pedras.)
Os mestres Zen, na antiga China conseguiram uma imagem maravilhosa.
Entre as grandes montanhas se formavam lagos fabulosos, verdadeiros espelhos, formidáveis, imponentes, enormes e quietos. Ali entre as montanhas, aqueles lagos refletiam toda a margem e o céu e tudo o que por ali transitasse. 


Dai que os mestres Zen tiraram a comparação da mente com a água, com O Lago.

A mente deve ser como o lago, que nunca retém o reflexo que passa por ele.
A nuvem passa se reflete no lago. A nuvem se vai e o reflexo, igualmente.
Ao contrário do lago, o ser humano tenta apreender o reflexo em sua mente.
Motivo, ou um dos motivos, que leva a uma mente inquieta, amargurada, débil, cansada, sem esperança ou ideais para seu próprio futuro.
A mente se aproveita, e se expande com o aprendizado. Não com a memória da experiência. Se arrepender para sempre, ou se vangloriar para sempre, são ocupações que invalidam a mente.
Vamos ter amnésia então? Não.

Mas, se não compreender o problema e harmonizá-lo com sua vida, o ser sentirá sempre a mesma dor, toda vez que lembrar a traição. Uma mesma memória repetindo sempre a mesma dor. A dor acontece de novo, e de novo, e de novo. E isto consome a energia do ser. Embota a mente, e cansa. Causa o desânimo.

O ser que desencarna com este quadro mental, se torna incomunicável. Por isso a urgência de se resolver estas questões enquanto o cérebro ainda atua sobre a mente.


Uma mente impávida serve a um espírito lúcido. Auto gestado e senhor de seu destino.
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im·pá·vi·do
(latim impavidus, -a, -um, sem medo, intrépido)

adjetivo
1. Que não tem medo.
2. .Tranquilo ante o perigo



sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Tudo se crea, nada se aniquila




Ainda não alcançamos a velocidade da luz, mas já sabemos que é muito lenta.
Os cientistas terrestres são um tanto quanto humanos. Ainda sofrem da primeira falha humana que é acreditar que já sabem e dominam tudo, ainda que teoricamente, o que já seria aceitável, se fosse possível.
Assim, demasiado centrados em si mesmos, os cientistas olham para o universo e preveem seu fim.

Dizem isto por que vivem em uma realidade onde as coisas parecem se consumir, num sistema de falta, de precariedade, uma realidade onde celeiros são necessários, e nunca suficientemente razoáveis em quantidade e volume. Observam os celeiros esvaziando, os rios secando, os desertos de areia e gelo aumentando, e concluem que tudo se aniquila. Tudo acaba; a estrela central do nosso sistema solar irá se extinguir. Concluem, então, nossos cientistas que os sois todos se extinguirão e será o fim do universo.
Estão enganados. A forma é tudo o que se extingue. Esquecem os cientistas modernos, da primeira lei do Mestre: Nada se aniquila, mas tudo se transforma. A energia não se extingue se espalha e se agrupa segundo leis que nem se pode conceber, ainda.
Nada se aniquila. O que equivale dizer que tudo o que existe continuará a existir perfazendo o que chamamos eternidade.
A forma e as condições mudam, são variáveis, e, certamente, um dia, não haverá no universo um sistema onde mamíferos e vegetais possam existir.

Já fomos avisados por Enoch que fora instruído pelos visitantes celestiais: para tudo há um tempo determinado.