Edição e diagramação

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segunda-feira, 25 de agosto de 2008

MENSAGEM AOS MÉDIUNS

Venho exortar a quantos se entregaram na Terra à missão da mediunidade, afirmando-lhes que, ainda em vossa época, esse posto é o...
da renúncia,
da abnegação
e dos sacrifícios espontâneos.
Faz-se mister que todos os Espíritos, vindos ao planeta com a incumbência de operar nos labores mediúnicos, compreendam a extensão dos seus sagrados deveres para a obtenção do êxito no seu elevado e nobilitante trabalho.
Médiuns! A vossa tarefa deve ser encarada como um santo sacerdócio; a vossa responsabilidade é grande, pela fração de certeza que vos foi outorgada, e muito se pedirá aos que muito receberam. Faz-se, portanto, necessário que busqueis cumprir, com severidade e nobreza, as vossas obrigações, mantendo a vossa consciência serena, se não quiserdes tombar na luta, o que seria crestar com as vossas próprias mãos as flores da esperança numa felicidade superior, que ainda não conseguimos alcançar! Pesai as conseqüências dos vossos mínimos atos, porquanto é preciso renuncieis à própria personalidade, aos desejos e aspirações de ordem material, para que a vossa felicidade se concretize.

VIGIAR PARA VENCER
Felizes daqueles que, saturados de boa-vontade e de , laboram devotadamente para que se espalhe no mundo a Boa Nova da imortalidade. Compreendendo a necessidade da renúncia e da dedicação, não repararam nas pedras e nos acúleos do caminho, encontrando nos recantos do seu mundo interior os tesouros do auxílio divino. Acendem nos corações a luz da crença e das esperanças, e se, na maioria das vezes, seguem pela estrada incompreendidos e desprezados, o Senhor enche com a luz do seu amor os vácuos abertos pelo mundo em suas almas, vácuos feitos de solidão e desamparo.
Infelizmente, a Terra ainda é o orbe da sombra e da lágrima, e toda tentativa que se faz pela difusão da verdade, todo trabalho para que a luz se esparja fartamente encontram a resistência e a reação das trevas que vos cercam. Daí nascem as tentações que vos assediam, e partem as ciladas em que muitos sucumbem, à falta da oração e da vigilância apregoadas no Evangelho.
AS OPORTUNIDADES DO SOFRIMENTO
As existências dos médiuns, em geral, têm constituído romances dolorosos, vidas de amargurosas dificuldades, em razão da necessidade do sofrimento reparador; suas estradas, no mundo, estão repletas de provações, de continências e desventuras. Faz-se, porém, necessário que reconheçam o ascetismo e o padecer, como belas oportunidades que a magnanimidade da Providência lhes oferece, para que restabeleçam a saúde dos seus organismos espirituais, combalidos nos excessos de vidas mal orientadas, nas quais se embriagaram à saciedade com os vinhos sinistros do vício e do despotismo.
Humilhados e incompreendidos, faz-se mister que reconheçam todos os benefícios emanantes das dores que purificam e regeneram, trabalhando para que representem, de fato, o exemplo da abnegação e do desinteresse, reconquistando a felicidade perdida.

NECESSIDADE DA EXEMPLIFICAÇÃO
Todos os namento evangélico, em sua divina pureza; a eficácia de sua ação depende do seu desprendimento e da sua caridade, necessitando compreender, em toda a amplitude, a verdade contida na afirmação do Mestre: “Dai de graça o que de graça receberdes.”
Devendo evitar, na sociedade, os ambientes nocivos e viciosos, podem perfeitamente cumprir seus deveres em qualquer posição social a que forem conduzidos, sendo uma de suas precípuas obrigações melhorar o seu meio ambiente com o exemplo mais puro de verdadeira assimilação da doutrina de que são pregoeiros.
Não deverão encarar a mediunidade como um dom ou como um privilégio, sim como bendita possibilidade de reparar seus erros de antanho, submetendo-se, dessa forma, com humildade, aos alvitres e conselhos da Verdade, cujo ensinamento está, freqüentemente, numa inteligência iluminada que se nos dirige, mas que se encontra igualmente numa provação que, humilhando, esclarece ao mesmo tempo o espírito, enchendo-lhe o íntimo com as claridades da experiência.
(Ver: Influência moral do médium )
O PROBLEMA DAS MISTIFICAÇÕES
O problema das mistificações não deve impressionar os que se entregam às tarefas mediúnicas, os quais devem trazer o Evangelho de Jesus no coração. Estais muito longe ainda de solucionar as incógnitas da ciência espírita, e se aos médiuns, às vezes, torna-se preciso semelhante prova, muitas vezes os acontecimentos dessa natureza são também provocados por muitos daqueles que se socorrem das suas possibilidades.
Tende o coração sempre puro. É com a , com a pureza de intenções, com o sentimento evangélico, que se podem vencer as arremetidas dos que se comprazem nas trevas persistentes. É preciso esquecer os investigadores cheios do espírito de mercantilismo!... Permanecei na fé, na esperança e na caridade em Jesus-Cristo, jamais olvidando que só pela exemplificação podereis vencer.

APELO AOS MÉDIUNS
Médiuns, ponderai as vossas obrigações sagradas! preferi viver na maior das provações a cairdes na estrada larga das tentações que vos atacam, insistentemente, em vossos pontos vulneráveis.
Recordai-vos de que é preciso vencer, se não quiserdes soterrar a vossa alma na escuridão dos séculos de dor expiatória. Aquele que se apresenta no Espaço como vencedor de si mesmo é maior que qualquer dos generais terrenos, exímio na estratégia e tino militares. O homem que se vence faz o seu corpo espiritual apto a ingressar em outras esferas e, enquanto não colaborardes pela obtenção desse organismo etéreo, através da virtude e do dever cumprido, não saireis do círculo doloroso das reencarnações.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Ser Espírita!




O termo “Espírita” está bastante em voga, provocando exclamações e conceituações, muitas vezes apressadas e não condizentes com a realidade a que o termo se refere. Entrar em contato com os espíritos é apenas uma das situações a que o espírita se vê envolvido. Esclarecendo antes que em todas as eras da humanidade e em todos os seguimentos religiosos sempre houve quem entrasse em contato com os espíritos, não tendo necessariamente que ser espírita.
A relação mundo material e mundo espiritual sempre existiu. Mesmo nos mais recônditos povoados do planeta, em agrupamentos humanos selvagens, em tribos humanas que viviam nas selvas, houve contato com o mundo espiritual. Os shamans e pagés são a prova deste intercâmbio. Note-se, 1º) que aos espíritos não interessa a religiosidade do encarnado, mas a necessidade de entrar em contato; 2º) que a não consciência do encarnado de estar em contato com os espíritos também não lhes interessa; 3º) a denominação que se dê à experiência espiritual do encarnado também não afeta o objetivo do contato.
Ainda é salutar esclarecer que o espírito pode ser mais ou menos esclarecido dependendo do grau de adiantamento Intelectual e Moral que tenha alcançado. Necessário se faz que se esclareça tal fato, por que um observador atento pode perceber que determinados espíritos no decorrer da história, e mesmo na atualidade, exigem certos rituais para estabelecer contato, tais como, cores, vestes, altares, estátuas, certas bebidas ou centenas de outros objetos e mesuras. Enquanto que a outros (por certo mais adiantados moralmente), pouco se lhes dá a forma com que são chamados, mesmo por que suas presenças no convívio material sempre se dão por alguma necessidade de instrução ou auxílio. Apenas por ser espírito o ser manifestante não há de ser necessariamente evoluído ou compreende os mistérios a cerca da vida, do infinito e da eternidade. Nem sempre está a serviço do bem, nem sempre tem condições de instruir ou de auxiliar com eficiência. Há milhares de médiuns no mundo hoje que entram em contato com seres de outras dimensões sem, no entanto serem exatamente espíritas.

O Espírita
O termo Espírita tornou-se popular com a publicação de o “Livro dos Espíritos” que leva a assinatura do Pedagogo Allan Kardec. Creando também o termo “Espiritismo”, que se refere ao estudo e análise da natureza, da origem e do destino dos Espíritos e de suas relações com a vida material. Foi revelada por Espíritos Superiores e codificada (organizada) em 1857, na França. Surgiu, pois há mais de um século e meio. Trás em si três faces: filosofia, ciência e religião (moral). Faz-se importante esclarecer ainda que, ao nos referirmos ao Espiritismo como DOUTRINA, nos referimos da seguinte maneira: Conjunto de princípios que servem de base a um sistema religioso, filosófico, científico, etc. Não como uma doutrina que quer convencer alguém de algo, sobre qualquer pretexto.
Os adeptos da Doutrina Espírita são os espíritas e suas práticas se baseiam no estudo das obras básicas da Codificação e na assistência material e espiritual aos necessitados. Ou seja, o Espírita é antes de tudo um estudioso de si mesmo, da humanidade, da vida, da espiritualidade, da eternidade e do infinito, não alguém que fale com espíritos, embora essa prática também é comum entre os estudiosos, o Espírita mesmo.
Ser Espírita é dedicar sua vida a entender nossa razão de ser, compreender os mistérios de circundam o ser humano, procurando melhorar seus pensamentos, suas atitudes, seus desejos e paixões, por vezes ainda, bastante animalizados. Aceitar nossa condição de seres humanos efêmeros no que se refere ao nosso tempo de vida no planeta terra, aceitar também que o planeta é uma “sala de aula”, uma escola viajando no infinito, que nós, espíritos encarnado, somos educandos neste educandário cósmico. Temos por mestres os espíritos evoluídos e por enganadores, espíritos de pouca compreensão intelectual e de baixa moralidade, que se conprazem em enganar e iludir os incautos encarnados que ainda transitam nas esferas do egoísmo e do orgulho, iludidos de que possuem algo, e necessitados da bajulação alheia. O espírita está atento, reconhece sua própria ignorância e fraqueza moral, sendo que tudo faz para vencer suas más tendências e paixões vis que ainda o mantém preso ao rol das encarnações e dos carmas.
Instrução ao Espírita
Para que o "Eterno viajor” não se perca entre os enganadores e bajuladores de plantão, os espíritos superiores enviaram, através de Allan Kardec, em cinco obras fundamentais, o “Pentateuco Espírita”, lembretes e princípios para nortear, como um farol a iluminar do cume na escuridão, os caminhos e as consciências daqueles que vão despertando do sonambulismo da inconsciência e das trevas das paixões.
Sem a intenção de nos alongarmos, ressaltamos cinco princípios básicos, que servem de setas seguras ao espírito espírita no caminho da consciência cósmica e da evolução em direção a luz:
1 - A existência do Espírito e sua sobrevivência após a morte.
2 - A reencarnação.
3 - A lei de causa e efeito.
4 - A comunicação entre o mundo material e espiritual.
5 - A evolução progressiva dos Espíritos.
Allan Kardec explica que “O Espiritismo é uma ciência que trata da natureza, origem e destino dos Espíritos, bem como de suas relações com o mundo corporal”. Revela conceitos novos e mais aprofundados a respeito de Deus, do Universo, dos Homens, dos Espíritos e das Leis que regem a vida.

Espírita Consciente

O espírita superou qualquer tipo de ritual ou mistificação.
Sendo que por ritual entende-se: Conjunto de práticas consagradas pelo uso e/ou por normas, e que se deve observar de forma invariável em ocasiões determinadas; cerimonial. Não há qualquer necessidade de ritualismos na convivência espírita. Espíritos evoluídos não podem ser convencidos por meros rituais, mas tão somente pelo sincero desejo do bem, pela verdadeira vontade de progredir, pelo esforço constante que faça em se melhorar e dissuadir-se de suas más tendências e inclinações.
Por mistificação entende-se: Aquele que, mediante a contemplação espiritual, procura atingir o estado extático de união direta com a divindade. O Espírita sabe que sua evolução dar-se-á apenas pelo seu esforço individual. Pelo empenho em estudar e compreender sua condição de espírito eterno e infinito. A meditação e a reflexão são, sem dúvida, atos salutares à compreensão do tema estudado, mas a contemplação pura e simples nada significa. Ainda o espírita não crê em qualquer poder que se diga haver em objetos ou seqüência de movimentos. Objetos inanimados não possuem qualquer tipo de poder. Toda força vem de uma consciência viva, e vivo somente o é O ESPÍRITO!