Edição e diagramação

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sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Percepção Mística Honrosa





[...]A partir deste ponto as relações serão legítimas, um realencontro, uma nova forma de compartilhar sem carências, sem cobranças, sem necessidades, sem ansiedades, sem urgências, sem faltas. Olhe para os olhos de sua criança interior e encante-se, aí está a sua cura emocional!

Rosa Barros



quarta-feira, 8 de setembro de 2010


A lei é o respeito
Essa é a lei!
Somos filhos do Kosmos, uma pluralidade singularizada. Infinitas diversidades que formam um todo eterno e infinito.
Não tente entender, não é possível.
Mas, eis ai a descrição do nosso útero. Vivemos no mesmo mistério em que fomos gerados. Sem fazer nenhum sentido: “EXISTIMOS!”.
Estamos aqui eu e você. Foi demais exigir fé em um mistério que não pode ser desvendado.
No Kosmos tudo é. Qual uma mão e seus dedos se movendo de forma harmônica em prol de um mesmo objetivo: pegar uma ferramenta ou acenar para alguém ao longe.
Quando falamos de infinito e de um princípio absurdo, excluímos de vez o substantivo morte. Não há conceito ou significado para tal termo. Não há termo. No movimento do Kosmos tudo se alia e se funde para formar novas tendências, e é o que há: tendências. Eternamente.
As almas, ainda no terreno da materialidade, que se comprazem por demais com os prazeres e seduções da matéria mais grosseira, não alcançam o conceito de eternidade, pela simples razão de não haver conceito para Eterno. Não conseguem entender também, que não há fronteira em nenhuma direção.
Assim, sem nenhum entendimento das leis do respeito e da abundância do Kosmos, almas imaturas temem passar por privações além de suas capacidades psíquicas de suportar uma privação, ou mesmo uma provação.
Para melhor viver, é melhor aprender a ser vivo, a estar vivo: SABER EXISTIR!
Ciente de que somos uma existência, e de que tudo está vivo! E tudo quer viver.
Cada qual se creou ao se fundir de partes distintas do Kosmos, e cada qual, por sua fusão e experiência é único na existência. Sabedor de sua própria dádiva, o SER encontra em cada manifestação do Kosmos uma oportunidade única a ser apreciada, vivenciada, sentida, saboreada, apreendida e respeitada como uma manifestação do Kosmos, que é.
Cada SER manifesto do Kosmos tem suas prioridades. As manifestações são diversificadas ao infinito, e atendem a infinitas tendências.
Pela Lei, do respeito, a única lei que há, o SER manifesta suas tendências, e cada um dos outros infinitos SERES manifestam as suas infinitas tendências.
O Respeito incondicional gera harmonia; na harmonia, a plenitude e abundância se manifestam naturalmente.
O Kosmos é ÊXITO, não acaso. Da Eternidade e o Infinito, o SER não pode entender o mistério, mas entende que é um mistério, e que é preciso respeitar.
(Al Gerrimá Keroma)



segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Crônicas do Mestre de Si mesmo



Kaos e Khronos 
(Antenor Emerich)

Ao redor da fogueira, os nove fitavam o fogo, em suas canecas de cerâmica de fina espessura e lisas, cobertas com cera de abelha, continha um chá com várias ervas que emanava um leve odor ácido, uma mistura que tranqüilizava os músculos e liberava o pensamento para ir mais longe.
Paku-Maru, desmontando a imagem do fogo, pensa no principio de tudo.
“No princípio tudo era Kaos que desgovernava. Porque Kaos é desgoverno. E no não-reino de Kaos não havia ordem e não havia vida. Mas, fumaça e fogo, e lava e lama fervente. Tudo derretia em magma e o metal em estado liquido, efervescia em cores flamejantes. E todas as cores fulguravam no reino de fogo e explosões, efeitos das vontades robustas de Kaos, que se admirava de ver tanta luz e calor, explosões coloridas com pingos de metal multicores e brilhantes.
“Kaos é a não forma, a não existência, a não evolução.
Por uma eternidade, o infinito queimou e explodiu, e por tanto tempo com tanta intensidade que Kaos acabou por juntar e gerar a partir si uma existência.
“Ao existir, a entidade se deu a conhecer por Khronos, Senhor da Realidade de suas formas e tempos. E Khronos deu início à existência, a organização, e ao gerar seu reino na existência, gerou a realidade, a ordem, e vida!
“Esfriou metais e construiu rochas. Condensou vapores e construiu sóis, separou água de vulcões, e terra de fogo, gerou mandalas de sois e planetas, de luas e cometas, de gases e lava, e tudo agora girava, como num bailado eterno e infinito. Os elementos se juntam e se abraçam, e se misturam e se fundem e geram mundos e sois além dos números e  em velocidade estonteante.
“Onde Kaos tentava provocar o não, Khronos estabelecia o sim, onde Kaos sentenciava a morte, Khronos determinava vida. Onde Kaos queria poder, Khronos disseminava liberdade.
“Da disputa entre Kaos e Khronos juntou energias além deles, faíscas expelidas dos combates passaram a demonstrar inteligência.
“E a vida assim se fez, entre a busca de Kaos de retornar ao primórdio do não governo, e o reinício de tudo o que tenta desestabelecer a ordem de Khronos.
“O Nascimento e a Morte de tudo o que existe é uma disputa sem vencedores, entre a entidade KAOS e a entidade KHRONOS.”
O silencio se fez pesado ao redor da fogueira, de alguma forma então, o fogo é reino de Kaos.
Elfir não se conteve, e atento, foi além da surpresa: -Como podes tu saber, os nomes de tais entidades, se é que elas existem?”

(to be continued)
Ofereço este conto à:
·         Rosa Barros por sua amizade e por seu blog místico e terapeutico: http://atoderefletir.blogspot.com
·         Adriana Magabeira por sua amizade e seu blog de Cultura Mística e Terapeutica: