Edição e diagramação

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terça-feira, 25 de agosto de 2009

O Desperto

O Ser Desperto é dessassediado, permanente, total, plenamente autoconsciente de sua qualidade de desperticidade.
O desperto acusa imediatamente, em qualquer lugar, a qualquer hora, a presença de consciências assediadoras, lúcidas (calculistas e mal intencionadas) ou inconscientes, e não se deixa envolver nem ficar perturbado pela atuação ou intrusão patológicas urdidas por elas.
O desperto não é mais vítima de consciências perturbadoras. Ele as assiste, com desenvoltura, junto aos amparadores.
O desperto é uma isca assistencial consciente entre os microuniversos conscienciais.
Os seres despertos em geral, é óbvio, estão sempre interessados em tudo o que fazem assistencialmente, não só os amparadores, mas também os Orientadores Evolutivos.
(Mestre Sri Aurobindo)
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Os antigos Mestres iniciados da Índia chamavam os despertos de “Bodhisatthiva” que designava ainda aquele que voltou por compaixão para esclarecer os outros. Estes são os que iluminam com sua própria luz. Estes tomam suas próprias decisões alicerçadas por suas próprias convicções.
Estes geradores de “Luz” compreendem o “Real Incognoscível”.






O despertar da Consciência

Em um determinado momento da evolução o Ser levanta seus olhos e vislumbra o infinito.
É o despertar da consciência. Este é o estado que os “Antigos do Oriente” denominavam de “BUDDHA”. A partir deste instante não há mais sossego, não haverá mais tranqüilidade, uma inquietação se apossa da mente até a compreensão da existência e de Deus.
Despertar para a realidade infinita transforma o ser e amplia a consciência. O Desperto repassa seu passado milenar e vislumbra a sua frente sua própria eternidade. Muda automaticamente o “modo de vida”. Prevê todas as consequências dos seus atos e se responsabiliza pela sua prática.
O desperto torna-se o mestre de si mesmo, ciente de que o proveito benéfico de suas decisões é limitado pela consciência que possui da realidade.