Edição e diagramação

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terça-feira, 3 de julho de 2012

Sobre metafísica, poesia e HQ


Foto e texto: Antenor Emerich
Tantos, por toda a história
Se esgueiraram pelas brumas densas do mistério
Do único mistério
O verdadeiro mistério
E dele se pode saber apenas
Que é “O Mistério”
Se intitulam filósofos e cientistas
Mas, do mistério, nada sabem
Só quem pode entender do mistério
São os poetas e escritores de quadrinhos.
E, o maior bem que a ciência fez pra humanidade
Foi inventar remédio pra dor.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

EU SOU!


        Quando dizem: “sejas tu a mudança que queres ver no mundo.,” – querem dizer: “Seja amável, seja confiável, seja gentil, seja amoroso, perdoe a todos, se dedique a servir o próximo, mesmo que chegue atrasado no trabalho, seja humano, divida você seu pão de hoje com seu irmão com fome, mesmo que você vá ficar sem pão amanhã.
       Faça ao outro o que queríeis que o outro, a vós fizesse. Isso quer dizer que você deve pensar assim: Se eu tivesse fome hoje, e depois de um dia sem comer, eu pedisse comida para alguém, eu gostaria que essa pessoa me desse o que comer?
        A resposta é retórica. Mas, quando é consigo, o fardo é mais pesado, e os ferimentos doem mais.
O efeito sombra consiste em fugir da boa ação, infringindo ao necessitado, a alcunha de vagabundo. Acrescenta (que a sombra nunca se satisfaz), que não está fazendo algo que nunca alguém terá de fazer por ele. Ou seja, o ente crê que jamais vai estar em situação de pedir comida, porque  ele é precavido e previdente. Tão previdente que não dará seu pão de amanhã, para não acontecer de ele mesmo amanhã ter que pedir pão. Além do mais acredita que trabalhou arduamente para ganhar o que lhe pertence, como salário do seu esforço. E passa o infeliz à sua frente com fome.
        Nas sombras o ente bate martelo sobre a questão e crê firmemente que está de consciência limpa, em perfeito ajuste com o universo.
        Todas as ações geram conseqüências. As desastrosas são as que provém da falta de respeito a harmonia da natureza. A falta de respeito por todas as manifestações da vida.

terça-feira, 20 de março de 2012

O Pai da Mentira


  •         Mas, em que momento as trevas se revestiram de tanto charme? Em que momento ir para o inferno se tornou objetivo e caminho espiritual?
  •        A partir de que momento os espíritos começaram a acreditar que serão bem recebidos no inferno?
  •        Quando foi que começaram a crer que no inferno não há dor e ranger de dentes?


        O marketing do inferno é bom. Promete realizar todos os seus desejos, satisfazer todas as suas fantasias e, para sempre. Nem comentam que é preciso pagar. Por que não é preciso pagar.
        Por que não haverá festa nenhuma, tudo o que as trevas precisam é de escravos. Todos nas trevas, sem exceção, são vampiros. Precisam de escravos para sugarem suas energias. Apresentam-se com charme e promessas. São mestres na arte de iludir, são exímios fingidores e tudo o que precisam é convencer a segui-los até o inferno, onde quem reclama é ainda mais tolo. Por esperar que as promessas de um ser das trevas pudessem ser cumpridas.

domingo, 12 de fevereiro de 2012

A vida é mística - A metafísica é real



• Não existe tarde na eternidade. Não existe chegada no infinito.

• A mente limitada, independente do grau de inteligência, não consegue alcançar o “Alto Conhecimento”.

• Faz-se necessário discutir o autoconhecimento, refinamento da cultura mental e espiritual, bem como as bases da educação religiosa. Precisamos dar início ao entendimento do papel da espiritualidade no desenvolvimento e maturação do ENTE HUMANO.

• O Ser Cósmico se forma a partir do que há de místico nele.

• Não distinguir instrução de sabedora, é como não diferenciar diamantes de contas de vidro.

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

O Mestre de Si Mesmo - Epílogo


Houve um tempo, a muito tempo, antes ainda do tempo ser contado, em que não haviam impérios. Em lugar nenhum do mundo.
Neste tempo, o planeta era um lugar hostil. Uma floresta cobria todo o continente, árvores enormes se seguiam de costa a costa. Rondavam pelo verde, feras maliciosas, robustas, garras e presas afiadas. Famintas, sedentas. sorrateiras, velozes, furiosas. Sem compaixão, apenas fome. Um átimo de instante, e a fera ataca, surgindo do nada. Comum, era ser estraçalhado por uma fera.
Insetos de variado tamanho, diferentes enxame e mortais ferrões, estavam sempre à procura de sangue, ou defendendo ferozmente seu território e colônia. As chances de sobrevivência eram poucas. Assim, agrupamentos se formavam a distancias consideráveis, pouco se visitavam, e aqueles que se atreviam, eram homens cruéis, destemidos e determinados. Sair a cavalgar por aquelas matas e neve, exigia alto grau de suprema coragem. Ainda assim, para muitos homens e mulheres, de uma época em que não existiam impérios e o verde cobria todo solo, era por demais sufocante permanecer na aldeia. Arriscando a vida na sorte, partiam, esses homens e mulheres, em busca de diferentes lugares. Muitos desapareceram fatiados pelas feras, outros atacados por vespas, outros caiam moribundos a beira do caminho, com febre, infecção, doença ruim, ataque cardíaco, tontura repentina, essas eram considerada as piores mortes. Por que coisas que rastejam, se acercam de quem vai ao chão, e sem cerimônia, arrancam pedaços de sua carne, sendo devorado enquanto vivo, entram pela roupa, pelo ouvido, pela boca do pobre Ente as berros estirado no chão já sem muitos pedaços.
Era tempos difíceis, sair à rua, precisava de muita coragem. Estes eram respeitados e temidas, quanto mais vilarejos houvesse percorrido mais temidas eram. O Ente poderia contar suas histórias de feras e homens maus e assassinos. E contavam notícias de outras aldeias, e traziam artefatos novos e curiosos.