Edição e diagramação

Edição e diagramação

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Apocalipse: Quem vai e quem fica?


Al Gerrimá Keroma, um espírito interno.
...e já há tão pouca coisa a discutir, que só falta mesmo começarmos a fazer.
“Cada qual se creou ao se fundir de partes distintas do Kosmos, e cada qual, por sua fusão e experiência é único na existência.”


Muitos terapeutas, médiuns e místicos, têm recebido mensagens, que chovem das alturas, sobre os mais diversos assuntos.
Entre as mensagens mais difundidas estão as que ressaltam passarmos, a humanidade e o planeta, por um momento de transição drástico. (Já que tudo em a natureza é transição). Neste momento em particular os processos se aceleram, e essa velocidade ampliada, transforma a transição normal em “Transformação”.
A outra mais difundida, é que esta havendo, junto com a transformação, uma separação de seres, os que serão levados a outros planetas e/ou dimensões, e os que permanecerão no orbe terrestre.
Fala-se em alteração de freqüências mentais e dimensionais. Mas, vê-se entre espíritas e místicos uma preocupação quanto a sua posição na escala evolutiva. Muitos são os que temem regredir à planetas inferiores. Muitos serão transportados a planetas em que se usa arco e flecha.
A preocupação maior em parecer bom, ocupando o espaço para a necessidade de fazer o bem, denota, por parte do espiritualista, a necessidade de parecer credor de honras.
Enquanto favelas e mendigos estiverem desamparados, é por que espiritualista mesmo tem muito pouco.
Enquanto existir um com fome, há um egoísta.
Enquanto o egoísmo ditar as normas e as regras do convívio social, não teremos um mundo novo, uma nova era com novos seres humanos.
Quando um espiritualista se desvia de uma conversação terapêutica ou filosófica com outro espiritualista, é por que o primeiro tem divergências ideológicas, e prefere não as por em discussão.
Muitos dos que se dizem espiritualistas ainda estão atrelados a matéria, outros são meros seguidores pragmáticos de um sistema espiritual-religioso, outros ainda querem ser líderes de ordens e grupos, outros ainda prometem proteger do mal e curar e salvar a pessoa de ter que voltar a um planeta pior que esse. Citam versículos e pedem que as pessoas orem cada vez mais.
Mas, o mal está na falta de atitude, na não mudança integral do pensamento e do julgamento.
Oramos e meditamos muito, mas agimos mal.
Dizem os Seres extra dimensionais, que o número dos que pensam no bem e auxiliam, tem se multiplicado no planeta.
A questão aqui é, porque místicos e espiritualistas divergem entre si sobre questões ideológicas.
Vejamos: Eu sou eterno, Tu és eterno, Ele é eterno...
Não sei qual é a discussão.
Se for por amor não pode haver discórdia.
Se for para o bem não há o que discutir.

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Comentário no blog: A árvore do bem e do mal (?)


Blogger Giovanni Alecrim disse...
Aqui caímos numa discussão antiga da teologia cristã: Deus criou o mal? Como teólogo, mais liberal que conservador, preciso dizer-te, caro Antenor Emerich, que esta questão, que já dividiu Igrejas e provocou muita briga, não se encontra fechada. Aliás, este é um dos mistérios da teologia que a torna, para mim, fascinante: preciso fechar questão em tudo? No caso da "da árvore do conhecimento do bem e do mal" (Livro da Gênesis 2.17) é preciso ver aqui a soberania do criador a ponto de dar aos seres criados dotados de discernimento a possibilidade de amar ou não seu criador. Deus não criou marionetes, criou seres pensantes, que pela razão e pela fé, somados, são "irresistivelmente atraídos" ao criador. Creio que, mais que arrumar um culpado pela queda, temos que ter a consciência que a queda está em nós, todos cometemos atos reprováveis aos demais humanos. Como lidamos com o mal que há em nós? Eu foco na pessoa de Jesus, o Cristo, para que por ele, seu exemplo de vida e sacrifício vicário, eu encontre uma vida melhor, uma vida aprovada perante o criador e que não precisa de propaganda perante os demais humanos, ela é vista e sentida. Sou perfeito? Não, nem tenho essa pretensão, apenas sei o caminho que devo seguir, mas como disse São Paulo em sua carta aos Romanos: "Porque não faço o bem que prefiro, mas o mal que não quero, esse faço." Portanto, luto contra o mal que não quero, para que eu consiga fazer o bem. Onde está essa árvore? Em mim? Em você? Ou no próximo? Eu creio que ela está em mim, e me convida todo dia a comer seu fruto. Se eu como ou não, é responsabilidade minha.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

A árvore do bem e do Mal (?)


(Filosfia Mística) 

As quatro estações
Então, na cultura Judaico-greco-cristã, há um Deus Jeova, que Creou tudo e de tudo o que creou creou um paraíso de delícias e o homem e a mulher que ali viveriam tranqüilos e felizes pela eternidade.
Desde, que, não tocassem em duas coisas. Na árvore do conhecimento do bem e do mal e na  árvore da vida.
Mas no Paraíso, haveria Deus, por que tipo de necessidade, plantar uma árvore que contivesse, o mal?
Chega a ser tolo!
Se creou Deus o bem e o mal, o mal tem um papel na história. Sem julgamentos ou objeções. Até por que o mal é um conceito e/ou um preconceito, não de forun definidos ainda.

Cinismo e Cínico


   Logo que passei a entender o paraíso me questionei de Deus.
   Logo questionando Deus, estranhei que na perfeição da creação divina incluísse uma serpente cínica. Responsabilizada pela queda do homem e da mulher às paragens da dor e sofrimento.
   Cá estamos. Expulsos do paraíso por uma serpente.
   Dentro das bases de Psico-analise profunda, o paraíso se refere  a mente a aos arquétipos da mente individual e coletiva. Adão e Eva seriam representações de Ânimos e Anima elementos energéticos que constituem a psique humana.
   Estão ainda em posição de destaque dentro da gênese,  as árvores do conhecimento bem e do mal e a árvore da Vida.
   O Curioso é que entre essas árvores vivia uma serpente. Que se existe, fora obra do creador.
   Esta serpente é a primeira cena cínica da cultura Judaica, assumida depois pelos romanos e pelos gregos, outros povos que adoravam mitos, literalmente.
   Vários filósofos gregos versaram sobre o cinismo, mas em Roma se tornou a designação daquele que ostentava ser o que não era, e o tratavam “cinicamente” como o indivíduo fosse o que queria aparentar ser.
   Ou, “cinicamente” uma autoridade não era reconhecida e rejeitada por alguns senadores, mas que na presença da autoridade este opositor representava obediência, ocasião em que seus companheiros lhe dirigiam comentários, tais como: “És mesmo um cínico, disfarças teu ódio pelo Kaeser, que até nos convence que você o adora.”
   Modernamente, somos cínicos ao sabermos quem somos e fingirmos, sorrindo de canto de boca, que nos portamos de outra forma.
   O Cínico também sabe quando o outro não vai resistir uma provocação.
   A Serpente Cínica do Édem fez exatamente isso. Provocou a vaidade feminina, que cínica, usou seu charme para convencer Adão, despertando nele ambições de poder.
   Detalhe de suma importância: o Gênese não diz que tipo era a fruta, não dá nome.
   Sendo o Édem, uma das representações dos arquétipos da mente coletiva e individual, temos em nós todos, partes Anima e partes Ânimos, o conhecimento do bem do mal (a sabedoria) e a força da vida. E, além de todos os animais, uma serpente cínica rasteja atenta e desafiadora entre a vida, o conhecimento, o bem e o mal.
   Fica o pecado perdido entre ser autêntico ou ser cínico. Sem objeções ou julgamento. Por que, em verdade, a decisão é tua.