Edição e diagramação

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quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Comentário no blog: A árvore do bem e do mal (?)


Blogger Giovanni Alecrim disse...
Aqui caímos numa discussão antiga da teologia cristã: Deus criou o mal? Como teólogo, mais liberal que conservador, preciso dizer-te, caro Antenor Emerich, que esta questão, que já dividiu Igrejas e provocou muita briga, não se encontra fechada. Aliás, este é um dos mistérios da teologia que a torna, para mim, fascinante: preciso fechar questão em tudo? No caso da "da árvore do conhecimento do bem e do mal" (Livro da Gênesis 2.17) é preciso ver aqui a soberania do criador a ponto de dar aos seres criados dotados de discernimento a possibilidade de amar ou não seu criador. Deus não criou marionetes, criou seres pensantes, que pela razão e pela fé, somados, são "irresistivelmente atraídos" ao criador. Creio que, mais que arrumar um culpado pela queda, temos que ter a consciência que a queda está em nós, todos cometemos atos reprováveis aos demais humanos. Como lidamos com o mal que há em nós? Eu foco na pessoa de Jesus, o Cristo, para que por ele, seu exemplo de vida e sacrifício vicário, eu encontre uma vida melhor, uma vida aprovada perante o criador e que não precisa de propaganda perante os demais humanos, ela é vista e sentida. Sou perfeito? Não, nem tenho essa pretensão, apenas sei o caminho que devo seguir, mas como disse São Paulo em sua carta aos Romanos: "Porque não faço o bem que prefiro, mas o mal que não quero, esse faço." Portanto, luto contra o mal que não quero, para que eu consiga fazer o bem. Onde está essa árvore? Em mim? Em você? Ou no próximo? Eu creio que ela está em mim, e me convida todo dia a comer seu fruto. Se eu como ou não, é responsabilidade minha.

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