Edição e diagramação

Edição e diagramação

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Tempus Continuum


Karma: divida de lesa evolução alheia.
Lesão: ferimento, ruptura, desfalque.
Evolução: Movimento continuo expansivo em modo quântico.
Alheio: Outrem.
Pena da Lesa: Restituir o malfeito.
Causa da Lesa: Egoísmo.
Reação: Ruptura do movimento contínuo expansivo do lesador.
Efeito: objetivos e evolução do lesador se tornam impossíveis.
Ação: Aceitar a ruptura de seu próprio movimento, e restaurar a harmonia que desarranjou.
Dharma: Retorno tranqüilo à conquista de seus objetivos e o retorno do movimento continuo expansivo.
Resultado: harmonia. Nirvana. Édem. Paraíso. Felicidade.

SER LIVRE (...não superior.)



quarta-feira, 22 de setembro de 2010

 A arte mística e o Místico - Parte II
Jacques Maritain, em sua publicação de 1946, em Distinguer pour Unir ou Les Degrés du Savoir, Paris, Desclée de Brouwer, 1946, 5.a edição, revista e aumentada, Capítulo Primeiro, pp 4-37, deixa evidente seu deslumbramento e admiração sagrada à metafísica, que, na condição de licença poética em louvor da ciência, podemos citar, e até assumir, como um testamento de honra em defesa da pesquisa metafísica.
Segue,
"A metafísica instala-nos no eterno e no absoluto, fazendo-nos passar do espetáculo das coisas ao conhecimento de razão (mais firme em si mesmo e mais seguro que as certezas matemáticas, conquanto menos ao nosso alcance), à ciência do invisível mundo das perfeições divinas decifradas em seus reflexos criados.
"A metafísica não é um meio, é um fim, um fruto, um bem honesto e deleitável, um saber de homem livre, o saber mais livre e mais naturalmente nobre, o ingresso nos ócios da grande atividade especulativa onde a inteligência respira a vontade, posta no cume das causas"

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

A arte mística e o Místico


A sabedoria mística não é beatitude 
(Jacques Maritai).

Na vida cósmica, o ente não pede respeito, porque respeito é atributo da sabedoria. O Sábio sabe a quem respeitar, e o respeita. O tolo quer obrigar aos outros que o respeitem. A autoridade, na consciência cósmica, é adquirida pelo trabalho, pela ciência, pela capacidade de iluminar. O sábio reconhece seu superior e considera uma dádiva divina encontrá-lo. E há que se dizer que o sábio sempre se encontra na hora certa, esta é a mística da sabedoria. A sabedoria vem da análise e pesquisa da mística. A mística não pode ser ensinada, somente aprendida. O sábio é, por sua natureza, místico. Mas o místico é apenas místico, não sábio.
Nos pesados silêncios, em contemplação nos profundos recônditos pouco iluminados de si mesmo, o místico se indaga, sisudo e ausente, sobre o que é agir com sabedoria. Qual é a verdade que liberta? O que é liberdade? Quando o ente decide que não é livre? Porque o ente muda sua opinião sobre o que é ser escravo?
As respostas mudam a cada incursão às cavernas, de parca luz amarelada, de sombras bruxuleantes provocadas pela tremulante chama da vela, esclarecendo o ego, aperfeiçoando o eu e fortalecendo o espírito.
O Místico (a partir de agora é substantivo próprio), tem confirmado que há algo além da capacidade de percepção dos nossos cinco sentidos. Da forma mesma em que o Místico é o zigoto do sábio, é também o resultado da transformação, por osmose que produz a mitose que se acumula em vez de dividir-se, a partir do cientista. A ciência se faz de questionamento e experiência. Daí surge a física, a filosofia e a metafísica (Daí o Místico). Para o místico esta é a “Trindade Cósmica”. Assim sendo o Místico se pergunta que outros sentidos pode haver além dos sentidos do corpo físico.