“Há muitos que não merecem amor,
mas com certeza, todos precisam.”
...
2. Fazei
aos homens tudo o que gostaríeis que eles vos fizessem; pois esta é a lei e os
profetas. (Mateus, 7:12)
Tratai
todos os homens da mesma maneira que gostaríeis que eles vos tratassem. (Lucas,
6:31)
...
O amor é uma atitude.
Podemos argumentar sobre o que é “atitude”.
Daí, que os discípulos se
aproximaram do mestre, e cheios de dúvidas, indagaram: Mas mestre, se para
ganhar o reino dos céus precisamos amar os outros...
- Uns aos outros.
- Sim isso, uns aos outros. Mas
como sabemos que estamos amando? Como amamos os outros?
- Para amar o outro, faça para o outro
tudo aquilo que gostaríeis que o outro vos fizesse.
Os discípulos não entendiam, um porque,
pela cultura que desenvolveram, tem por fixação o desejo de morar nos reinos dos
céus. E, para ser agraciado por tal dádiva divina, se fazia necessário seguir
as regras do “Criador”. O que parecia ser bem difícil.
Uma vez corrompido o espírito,
todo o raciocínio fica comprometido. O Mestre conhecia-lhes os pensamentos.
Sabia que não estavam interessados em amar o próximo, mas em como fazer isso de
forma que o criador veja, e assim, os leve para céu.
E, transformaram o amor em um modo,
uma maneira, um plano, um método, uma moeda, um degrau.
“Víboras hipócritas” vociferou um
dia o Mestre, e a teologia chama isso de “Ira Santa”.
E dizia, de muitas formas
diferentes, que não estavam os homens preparados ainda para amar sem recompensa.
...
Logo as ideias se complicaram e os
discípulos voltaram:
- Mas
mestre, se eu faço ao outro o que gostaria que ele me fizesse, e ele não me faz
aquilo de volta. Como fica, se eu o amei ele tem que me amar de volta.
- Não deves fazer aos outros, aquilo que não gostaríeis que a vos fizessem.
- Não deves fazer aos outros, aquilo que não gostaríeis que a vos fizessem.
Era
difícil. Aqueles homens se sentiam com as mão amarradas, nada podiam fazer, e
suportar e esquecer uma ofensa, uma injúria, uma traição, ou mesmo uma
ingratidão, era muito difícil. Sendo que a lei em que foram educados é a lei de
Talião. O pecado era punido à pedrada, até a morte.
Perdoar não
fazia parte das memórias dos seres humanos.
- Mas e o
outro me ofende e me agride, me desmoraliza, leva tudo o que é meu, que devo fazer?
- Perdoar.
Não queres ganhar o céu? Perdoa.
Aqueles
homens não conseguiam racionalizar sobre isso. Era-lhes inadmissível, que não
corressem atrás do ladrão.
...
Passaram-se
alguns dias e uma ferrenha discussão se formou entre alguns, e o mestre vou
averiguar.
- Mestre,
ele me ofendeu e eu o perdoei, mas agora ele me ofende novamente, vai ter que
se desculpar.
- Você não
quer amar o próximo?
- Sim,
quero.
- Então
precisa perdoá-lo.
- Mas de
novo? Quantas vezes ainda terei que perdoá-lo?
- Sempre. O
amor compreende e perdoa, sempre.
...
Natal é
nascer todos os dias, deixando desenvolver o Cristo interior em todos nós.
Nosso Deus
interior se desenvolve quando amamos. Este amor e compreensão da existência do
outro, fará desta terra um paraíso, habitado por muitos, em convivência
fraterna.
...
Bem é […]
aquilo que enseja as condições ideais ao equilíbrio, à manutenção, ao
aprimoramento e ao progresso de uma pessoa ou de uma coletividade. Dicionário
Houaiss da Língua portuguesa, p. 275. [v. também:
http://www.dicionariodoaurelio.com/Bem] (www)
Mal é tudo
[…] o que é prejudicial ou fere; o que concorre para o dano ou a ; ruína de
alguém ou algo; o que é nocivo para a felicidade ou o bem-estar físico ou
moral. Dicionário Houaiss da Língua portuguesa, p.1219. [v. também:
http://www.dicionariodoaurelio.com/Mal] (www)
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