Edição e diagramação

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terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Versículos 2014

“Há muitos que não merecem amor, mas com certeza, todos precisam.”

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2. Fazei aos homens tudo o que gostaríeis que eles vos fizessem; pois esta é a lei e os profetas. (Mateus, 7:12)
Tratai todos os homens da mesma maneira que gostaríeis que eles vos tratassem. (Lucas, 6:31)

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O amor é uma atitude.
Podemos argumentar sobre o que é “atitude”.

Daí, que os discípulos se aproximaram do mestre, e cheios de dúvidas, indagaram: Mas mestre, se para ganhar o reino dos céus precisamos amar os outros...
- Uns aos outros.
- Sim isso, uns aos outros. Mas como sabemos que estamos amando? Como amamos os outros?
- Para amar o outro, faça para o outro tudo aquilo que gostaríeis que o outro vos fizesse.
Os discípulos não entendiam, um porque, pela cultura que desenvolveram, tem por fixação o desejo de morar nos reinos dos céus. E, para ser agraciado por tal dádiva divina, se fazia necessário seguir as regras do “Criador”. O que parecia ser bem difícil.

 O objetivo principal dos discípulos não era amar o próximo, mas, ganhar o reino dos céus.
Uma vez corrompido o espírito, todo o raciocínio fica comprometido. O Mestre conhecia-lhes os pensamentos. Sabia que não estavam interessados em amar o próximo, mas em como fazer isso de forma que o criador veja, e assim, os leve para céu.
E, transformaram o amor em um modo, uma maneira, um plano, um método, uma moeda, um degrau.
“Víboras hipócritas” vociferou um dia o Mestre, e a teologia chama isso de “Ira Santa”.

E dizia, de muitas formas diferentes, que não estavam os homens preparados ainda para amar sem recompensa.
                                               
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Logo as ideias se complicaram e os discípulos voltaram:
- Mas mestre, se eu faço ao outro o que gostaria que ele me fizesse, e ele não me faz aquilo de volta. Como fica, se eu o amei ele tem que me amar de volta.
- Não deves fazer aos outros, aquilo que não gostaríeis que a vos fizessem.

Era difícil. Aqueles homens se sentiam com as mão amarradas, nada podiam fazer, e suportar e esquecer uma ofensa, uma injúria, uma traição, ou mesmo uma ingratidão, era muito difícil. Sendo que a lei em que foram educados é a lei de Talião. O pecado era punido à pedrada, até a morte.
Perdoar não fazia parte das memórias dos seres humanos.


- Mas e o outro me ofende e me agride, me desmoraliza, leva tudo o que é meu, que devo fazer?
- Perdoar. Não queres ganhar o céu? Perdoa.

Aqueles homens não conseguiam racionalizar sobre isso. Era-lhes inadmissível, que não corressem atrás do ladrão.

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Passaram-se alguns dias e uma ferrenha discussão se formou entre alguns, e o mestre vou averiguar.
- Mestre, ele me ofendeu e eu o perdoei, mas agora ele me ofende novamente, vai ter que se desculpar.
- Você não quer amar o próximo?
- Sim, quero.
- Então precisa perdoá-lo.
- Mas de novo? Quantas vezes ainda terei que perdoá-lo?
- Sempre. O amor compreende e perdoa, sempre.

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Natal é nascer todos os dias, deixando desenvolver o Cristo interior em todos nós.
Nosso Deus interior se desenvolve quando amamos. Este amor e compreensão da existência do outro, fará desta terra um paraíso, habitado por muitos, em convivência fraterna.
  
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Bem é […] aquilo que enseja as condições ideais ao equilíbrio, à manutenção, ao aprimoramento e ao progresso de uma pessoa ou de uma coletividade. Dicionário Houaiss da Língua portuguesa, p. 275. [v. também: http://www.dicionariodoaurelio.com/Bem] (www)

Mal é tudo […] o que é prejudicial ou fere; o que concorre para o dano ou a ; ruína de alguém ou algo; o que é nocivo para a felicidade ou o bem-estar físico ou moral. Dicionário Houaiss da Língua portuguesa, p.1219. [v. também: http://www.dicionariodoaurelio.com/Mal] (www)

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