Edição e diagramação

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quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

O Mestre de si mesmo

(Al Gerrimá Keroma: um espírito externo)

É realmente alto o número de pessoas que procuram pelo conhecimento místico. Em geral querem aprender truques mágicos. Querem ser bruxos, magos e afins e, desenvolver habilidades psíquicas (que chamam de poderes), tais como telepatia, clarividência, projeção astral e visões do futuro e do passado, entre infinitos outros dons que o espírito pode desenvolver.

Ocorre que para desenvolver estas capacidades é necessário mais que simplesmente aprender palavras, gestos ou seguir algum pretenso mestre. Mas a premissa maior para o desenvolvimento das faculdades do espírito é: O testemunho. Jesus asseverava que o Pai espera por aqueles que venham a adorá-lo em espírito e verdade (ver versículo).

A questão é melindrosa e deve ser tratada com extremado zelo, por ser muito fácil se enganar e se perder entre os sutis conceitos da percepção e da consciência cósmica. A grande maioria dos entes em experiência no corpo físico, dedica-se ao caminho místico e ao sagrado apenas algumas horas por semana, e somente em locais determinados. Chegam mesmo a diferenciar a vida cotidiana da vida religiosa. Acreditam que “o templo é o templo e lá fora é vida real (?)”. Não é possível a estes seres levarem consigo os conhecimentos espirituais recebidos no templo. Não dão testemunho do espírito, chegando mesmo a negá-lo em qualquer ocasião ou local em que os presentes não concordem com o plano metafísico da realidade. Talvez por medo de ser tachado de louco, talvez para não cair no ridículo e em descrédito, para não perder o emprego ou, por qualquer outra razão que seja. Negar o espírito é atrofiar as faculdades a serem desenvolvidas.

Sem o testemunho da verdade espiritual por parte do ser, é impossível o desenvolvimento e a compreensão da consciência cósmica.

O Ser Cósmico se forma a partir do que há de místico nele. Em não havendo nada místico, temos o materialista convicto. E mais, o materialista não se envolve com a educação, com a cultura, não se compromete com a sociedade, com a vida, com o planeta e com os semelhantes. Basta-lhe que tenha casa e comida, não lhe importa a situação dos demais.

O desenvolvimento de uma cultura mental e espiritual, bem como emocional e extrassensorial, é imprescindível. (ver capítulo: desenvolvendo novo campo de cultura). Sem dar testemunho do espírito sem restrições, não pode haver desenvolvimento místico, ou seja, não há desenvolvimento das faculdades cósmicas do espírito.

É preciso ser místico para se tornar um Ser Místico. Para tanto é preciso dedicação, pesquisa e intenção.

(revisão e edição: antenor emerich)

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